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Fevereiro Laranja: uma campanha com sangue nos olhos!

Fevereiro é o mês do carnaval, da alegria, da festa do momo, e do início real do ano brasileiro. É um mês intenso, pois é também, por outro lado, o período eleito como Fevereiro Laranja de conscientização e combate à Leucemia. A FUNDACENTRO, agência do Governo Federal, informa que “em 39 anos foram registrados 3.010.046 óbitos decorrentes desses tipos de câncer”. Além disso, ressalta que a doença pode estar relacionada à exposição de trabalhadores a agentes cancerígenos.

O Fevereiro Laranja busca conscientizar sobre o câncer no sangue

A Leucemia começa na medula óssea, onde o sangue é produzido. Ou seja, a causa desse câncer é a proliferação acelerada de células anormais no sangue, que vão substituindo as saudáveis. Os leucócitos atacados são responsáveis pela defesa do organismo, que fica, dessa maneira, indefeso e desprotegido. Por esse motivo, a doação de medula é considerada um caminho primordial no tratamento de casos mais graves.

Existem 12 tipos de leucemia, mas quatro são preponderantes:

  • Leucemia mieloida aguda (LMA);
  • Leucemia mieloida crônica (LMC);
  • Leucemia linfoide aguda (LFA);
  • Leucemia linfoide crônica (LFC).

Reconhecendo os sintomas do Câncer de sangue

Dentro da campanha Fevereiro Laranja, dois dos principais objetivos são a clarificação dos sintomas e a importância do diagnóstico. Como sintomas, a Leucemia provoca:

  • Cansaço;
  • Queda de imunidade;
  • Hematomas arroxeados ou avermelhados;
  • Sangramentos espontâneos, principalmente nas gengivas e no nariz;
  • Inchaço no pescoço;
  • Perda de peso;
  • Anemia;
  • Dores nos ossos;
  • Febre, com suor noturno;
  • Fadiga.

De acordo com a publicação supra citada, esse tipo de câncer pode se relacionar à exposição a agentes cancerígenos. Produtos como, por exemplo, agrotóxicos, amianto, sílica, benzeno, xileno e tolueno podem ser responsáveis por afetar trabalhadores expostos a eles. Entretanto, o câncer, além de ser uma doença complexa, é uma enfermidade que possui inúmeros fatores causais.

O Fevereiro Laranja enfatiza a necessidade do diagnóstico e do tratamento

O diagnóstico da Leucemia é realizado por meio do Hemograma, assim como de exames da medula óssea. Esses últimos são indicados em casos de suspeita da doença, isto é, em função da presença de alguns sintomas. Para tanto, é coletada uma pequena quantidade de medula óssea, para análise.

O resultado positivo aponta para a urgência do tratamento que, portanto, deve se iniciar o mais rápido possível. Como afeta os glóbulos brancos do sangue, os leucócitos, a doença compromete a imunidade do indivíduo. Logo, o organismo fica mais susceptível às infecções. Os especialistas, então, ressaltam a importância de um diagnóstico precoce, com o objetivo de aumentar as chances de cura.

Já o tratamento busca inibir a produção das células cancerígenas e, em contrapartida, aumentar a produção das células sadias. A quimioterapia promove o controle de infecções e hemorragias e prepara o organismo para, se necessário, o transplante de medula.

A conscientização para a doação de medula óssea pelo Fevereiro Laranja

A campanha, além de procurar informar sobre a Leucemia, conscientiza sobre a importância da doação de medula óssea. O transplante de medula é, de fato, cercado por medo e desinformação, aspectos que comprometem o tratamento. Bem como a dificuldade de encontrar um doador compatível, que preencha os requisitos para a doação. Muitas vezes, não há doador na família e a procura pode se transformar em uma grande agonia.

Contudo, os hemocentros oferecem a possibilidade de cadastro para doadores. Assim, os voluntários podem se inscrever e realizar os testes para identificação das características genéticas. Em seguida, essas informações são cruzadas com os dados de pacientes à espera de um transplante, para verificar a compatibilidade.

O processo de doação será concretizado após mais alguns exames e avaliação clínica de saúde. Uma vez que o doador seja aprovado, a doação poderá ser realizada e, como resultado, uma vida será salva.

Fevereiro Laranja: você bem informado e bem cuidado

O Setor de Oncologia do Mater Dei Santa Genoveva possui capacidade de atendimento para pacientes em tratamento, inclusive de quimioterapia. O setor, com dez leitos de quimioterapia individuais, é localizado dentro do Hospital, para maior segurança do paciente. Além disso, o complexo conta com toda uma estrutura de Unidades de Tratamentos Intensivos (UTIs) e modernos centros cirúrgicos.

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