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Coronavírus: o Dia Mundial da Saúde em meio a uma pandemia

Com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância de manter o corpo saudável, é comemorado no dia 07 de abril o Dia Mundial da Saúde. A data foi escolhida para coincidir com a criação da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1948.

O Dia Mundial da Saúde é sempre lembrado com muito carinho pelos profissionais de saúde. Entretanto, nesse ano, a saúde em todo o planeta passa por uma grande crise: a Pandemia ocasionada pelo novo Coronavírus, descoberto no final de 2019 após os primeiros casos da COVID-19 terem sido registrados na China.

Segundo a médica infectologista e Coordenadora do Serviço de Controle de Infecções Hospitalares do Santa Genoveva Complexo Hospitalar, Astrídia Fontes, os primeiros Coronavírus humanos foram isolados em 1937. Eles podem provocar um simples resfriado até enfermidades mais graves, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS).

“A diferença para esse novo vírus é a sua alta capacidade de contágio. É importante dizer que os principais sintomas são parecidos com os de uma gripe, como febre, tosse, coriza, dor de garganta e falta de ar nos casos mais graves. A perda de olfato e paladar podem estar presentes. Além desses, existem alguns outros sintomas menos comuns, como a falta de apetite, dor de estômago, enjoos, vômitos e diarreia”, explica.

A infectologista salienta que a transmissão ocorre por gotículas de saliva ou secreções respiratórias que se espalham principalmente através de tosse e espirros ou ao passar a mão contendo os vírus em seus olhos, nariz e boca após tocar objetos e superfícies contaminadas.

De acordo com a médica o período de incubação do novo vírus é em média de cinco dias, podendo chegar a 14 dias. “Como o vírus é de fácil contágio, as pessoas doentes devem permanecer em casa e, caso a doença se agrave, por exemplo com falta de ar, ela deve procurar uma unidade de saúde. Em casos de sintomas gripais leves, deve ficar em casa, em isolamento domiciliar por 14 dias. “, afirma.

“Nesse momento, o isolamento social é importante. Costumamos dizer que cada indivíduo portador do vírus é capaz de infectar até três indivíduos. Sabemos que aproximadamente 80% dos infectados terão um quadro de leve a moderado, mas que 20% poderão ter um quadro mais grave e necessitarão de hospitalização e, em muitas das vezes, de um leito em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Precisamos ter em mente que quanto mais pessoas infectadas tivermos no município, mais pessoas poderão evoluir para quadros graves e nenhuma cidade brasileira tem o número suficiente de leitos de UTI para tratar esses pacientes”, completa.

Para a infectologista é importante que durante a pandemia do novo Coronavírus, que causa uma infecção respiratória, o público-alvo da campanha de vacinação contra a Influenza busque a sua dose. “A dose vai proteger o público-alvo contra a influenza e, assim, menos pessoas vão ser hospitalizadas, o que ajuda o sistema de saúde a reservar esforços para combater o novo Coronavírus. Mas é importante ressaltar que os indivíduos que apresentarem algum sintoma de uma infecção respiratória não devem buscar pela vacina. Precisam ficar isolados até os sinais passarem para só então receberem a vacina”, finaliza a Dra. Astrídia Fontes.

 

Como prevenir?

Lavar as mãos com freqüência, com água e sabão ou higienize-as com álcool em gel, não se esquecendo das regiões entre os dedos e unhas.

Evitar tocar olhos, nariz e boca.

* Usar lenço descartável para higiene nasal.

Cobrir nariz e boca ao espirrar ou tossir com um lenço de papel descartável ou com a parte interna do cotovelo (nunca as com as mãos).

* Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas.

Manter os ambientes bem ventilados.

Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência, como celulares, de preferência com álcool líquido.

Evitar contato com pessoas que apresentem sinais da doença.

Mesmo em casa, manter o distanciamento de pelo menos 1 metro entre os membros da residência.

Evitar sair de casa, respeitando as orientações do Isolamento social recomendadas pelo Ministério da Saúde, por várias entidades médicas e pela Organização Mundial de Saúde.

 

O Complexo Hospitalar

Santa Genoveva Complexo Hospitalar conta com uma equipe multidisciplinar, capaz de garantir o atendimento integral ao paciente e seus familiares, buscando trazer para a cidade o que há de mais moderno, investindo em diagnóstico e tratamentos de qualidade.

O Hospital disponibilizou uma área de pronto-atendimento destinada aos pacientes com sintomas respiratórios, denominada Pronto-Atendimento 2, com entrada pela rua Arthur Bernardes. Além disso, reservou toda uma unidade de internação para os pacientes com indicação de tratamento hospitalar e leitos de terapia intensiva para aqueles com necessidade de maior suporte.

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