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Vigilância e ação: proteja o coração no Dia Nacional de Combate à Hipertensão

A hipertensão arterial, comumente conhecida como pressão alta, é uma condição médica séria que afeta um número significativo de pessoas ao redor do mundo. Caracterizada por níveis persistentemente elevados de pressão sanguínea nas artérias, a hipertensão é frequentemente chamada de “assassina silenciosa”, devido à sua capacidade de causar danos significativos ao corpo, sem sintomas óbvios.

A pressão arterial é medida em milímetros de mercúrio (mmHg) e é representada por dois números: a pressão sistólica (o número mais alto) e a pressão diastólica (o número mais baixo). A hipertensão é diagnosticada quando a pressão sistólica é igual ou superior a 140 mmHg e/ou a pressão diastólica é igual ou superior a 90 mmHg.

As consequências da pressão alta não controlada são graves e podem incluir acidente vascular cerebral (AVC), infarto do miocárdio (ataque cardíaco), aneurisma arterial, e insuficiência renal e cardíaca. Estas condições podem levar a uma deterioração significativa da qualidade de vida e, em casos extremos, à morte.

Causas

Embora a genética desempenhe um papel importante na predisposição à hipertensão, com cerca de 90% dos casos tendo uma herança familiar, o estilo de vida e os fatores ambientais são igualmente influentes. Fatores de risco modificáveis incluem:

– Tabagismo;

– Consumo excessivo de álcool;

– Obesidade;

– Estresse crônico;

– Alto consumo de sal na dieta;

– Níveis elevados de colesterol;

– Sedentarismo.

É vital que as pessoas façam check-ups regulares da pressão arterial e sigam as recomendações de saúde, para minimizar o risco de desenvolver hipertensão e suas complicações associadas. Com a devida atenção e cuidado, a hipertensão pode ser gerenciada efetivamente, permitindo que os indivíduos levem vidas saudáveis e plenas.

Conscientização

O Dia Nacional da Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, celebrado em 26 de abril, é uma data significativa no calendário da saúde pública brasileira. A condição afeta uma parcela considerável da população do Brasil, com estimativas apontando que cerca de 32,5% dos adultos são acometidos pela doença. Este número representa, aproximadamente, 36 milhões de pessoas, um dado alarmante que reflete a magnitude do desafio enfrentado pelo país. Além disso, mais de 60% dos idosos no Brasil são afetados pela condição, o que aumenta a preocupação com essa faixa etária vulnerável.

O aumento nas internações por infarto entre os anos de 2008 e 2022 também é um reflexo preocupante da situação da hipertensão no país. O estresse repentino, apontado como uma das causas de infarto, pode desencadear o fechamento de uma artéria coronária, elevando o risco de problemas cardíacos em uma população já vulnerável à hipertensão arterial.

A conscientização sobre a hipertensão arterial e a importância de seu controle são fundamentais. Ações de educação em saúde, campanhas de prevenção, acesso facilitado a serviços de saúde e acompanhamento médico regular são medidas essenciais para combater essa condição. No Dia Nacional da Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, é importante refletir sobre os impactos dessa doença e reforçar o compromisso com a saúde cardiovascular da população brasileira.

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